segunda-feira, 28 de março de 2011

Operas ao Vivo do MET

Uma das mais interessantes iniciativas para difusão da ópera e, também, para reforçar o caixa das grandes entidades promotoras desses espetáculos, é a transmissão ao vivo de suas montagens. Pelo que acompanhamos aqui no Brasil, parece que quem descobriu esse "ovo de Colombo" foi o Metropolitan de Nova Iorque. Deu tão certo que, nesta temporada, há dezenas de países e talvez centenas de salas de cinema que reunem um público curioso, ávido por ópera, amante das vozes líricas, que descobrem produções raras como Nixon in China, ou Iphigenie in Tauride, e se deliciam com recriações da Lucia di Lammermoor, Der Rosenkavalier, e a maravilhosa Boris Godunov, de Rimsky-Korsakov. Esse é um caminho que pode disseminar, com eficiência, essa extraordinária arte do Bel Canto, em todo mundo, atraindo os jovens e contentando os já aficionados. Assistir com todo conforto, em sua cidade, vozes como as da Netrebko, Renée Fleming, Garanca, Florez, Domingo, Terfel, e outros "grandes" é um prazer a que todos tem direito. Mesmo o preço "salgado" para cinema, mas compatível com um teatro de ópera, é bastante justo. Que essa importante "experiência" siga em frente, sendo também copiada por outras Casas de Ópera do mundo, como forma de obter novas receitas, valiosas para que galguem novos patamares de qualidade, em benefício dos frequentadores. Alcides Acosta

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